Hoje, aqui em Lisboa, depois de uma provável operação policial de prevenção rodoviária, um desses carros da polícia, não identificados, com radar, foi estacionadonuma curva sem visibilidade, ficando menos de metade da viatura em cima do passeio. O agente que o conduzia, sem ter quaisquer precauções com o trânsito na via, abriu a porta e, por pouco, não aconteceu um acidente. Evidentemente que o agente, do alto do seu pedestal, não pediu desculpa nem tão pouco quis saber do que fez. O condutor da outra viatura também não reclamou, provavelmente evitando assim que fosse incomodado, sem razão, durante largos minutos.
Esta semana, em pleno dia, a minha mãe ia sendo vítima de quatro carjackers, em frente à sua casa, com a minha avó de oitenta e seis anos dentro da viatura. Ingenuamente ela não se apercebeu do que se estava a passar, reclamou com os jackers, por se terem atravessado abruptamente à frente do seu automóvel e parado, e ultrapassou a viatura deles com os indivíduos já fora da viatura. Um vizinho, que vinha a sair da sua casa e a entrar no seu automóvel, teve menos sorte. Os indivíduos entraram no carro, agrediram-no e tentaram roubar a viatura. Ele resistiu e, depois de alguma confusão gerada na rua pela luta que aconteceu, e de ter ficado quase nú e bastante magoado, eles fugiram no automóvel em que se deslocavam. A polícia apareceu trinta e cinco minutos depois e, por fim, conforme me relataram, disse que se voltassem a encontrá-los, para entrar em contacto.
P.S. Há uma ou duas semanas, três sujeitos, de um grupo de quatro, que praticavam este tipo de crime, foram libertos após o julgamento.
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"Dream Police" - Cheap Trick