Ouvimos a rádio e descobrimos aquelas bandas novas portuguesas que jamais deveriam gravar um disco. Não? Mau, Maria! Mas depois recebemos convites para nos juntarmos aos amigos do MySpace de gente com talento como os Maçã de Prata e...desligamos o rádio.
Sem passarem ao lado dos originais da banda, ouçam a excelente versão, por eles, de "She´s Lost Control", dos Joy Division.
A banda Xiu Xiu e os Fucked Up, banda de Toronto, processaram a revista Rolling Stone e a R.J. Reynolds, empresa proprietária da marca de tabaco Camel, pela associação, sem autorização, do nome destas bandas, e de mais cento e oitenta e quatro outros grupos, por isso o processo ser colectivo, num destacável de quatro páginas designado como "Indie Rock Universe" (que podem ver aqui não só desenho original sem o Camel por cima como ver/ouvir - andem com as páginas para a frente - as bandas que agora processaram a revista) à marca de tabaco Camel.
Como se isto não fosse suficiente, a R.J. Reynolds tem, além deste problema, mais oito procuradores públicos estaduais a processarem-nos pela utilização de cartoons neste destacável, o que não é permitido, em alguns estados norte-americanos, na publicidade ao tabaco.
Na verdade, a ilustração na sua origem não era publicidade mas alguém do marketing da Rolling Stone vendeu a ideia à R.J. Reynolds e colocaram, por cima, o Camelo.
Pergunta pertinente para todos aqueles que têm pessoas que amam bem longe. Pertinentes, como sempre, os Belle & Sebastian. Podem ouvir "Are You Coming Over For Christmas?" aqui ou aqui.
o melhor show anual de Natal, apesar de ir ainda só no segundo ano, é o de Aimee Mann. No palco, com ela, estiveram Grant-Lee Phillips, Jackson Browne, Nellie McKay, Amos Lee, entre muitos outros. Aconteceu em Novembro, em Los Angeles.
"I Was Thinking I COuld Clean Up For Christmas"
"You Are A Mean One, Mr. Grinch" com Grant Lee Phillips
As Long Blondes dão como presente de Natal o anúncio de um novo single, "Guilt", que verá a luz do dia com o coelho da Páscoa, a 24 de Março, e o novo disco, "Couples", sairá a 7 de Abril, e será produzido por Erol Alkan (Wikipedia).
Agora ouçam só a voz da Kate Jackson, sem amplificação, num elevador, para "Behind Closed Doors".
Os noruegueses National Bank têm um segundo single para o seu próximo disco. O tema chama-se "Family" e tem a qualidade pop a que os National Bank já nos foram habituando. É lançao a 11 de Fevereiro mas apenas na Noruega. É uma pena que a EMI não aposte nesta banda noutros territórios para além da Noruega.
Estes, os tais de "Gilt Complex", vão estar a tocar no Porto, no Sá da Bandeira, no sábado. Este é o novo vídeo dos Sons & Daughters. O tema chama-se "Darling" e é o segundo single do disco "The Gift".
O vídeo do tema "Hot Lips", dos suecos Pacific!, foi nomeado para os MTV Grammis Awards ("Grammis" deve ser sueco). É pena que a Radar não aposte também neste tema, depois de ter divulgado tanto e tão bem "Sunset Boulevard".
Quem alguma vez sonhou com uns Massive Attack com Iggy Pop e com mais umas pitadas de Garbage, vai adorar "U.R.A. Fever", o primeiro single, que será lançado ainda em Janeiro, do próximo disco dos Kills que só verá a luz do dia em Março.
Os Cure doaram uma guitarra feita propositadamente para Robert Smith. O instrumento vai ser leiloado e o dinheiro servirá para a continuação da defesa dos West Memphis Three, três homens inocentes, segundo recentes exames de ADN, que estão presos há doze anos, tendo um sido condenado à morte e os outros à vida na prisão.
Os Rafter, projecto de Rafter Roberts, músico (e membro da banda de Sufjan Stevens), produtor e engenheiro de som, terá o seu segundo disco, " Sex Death Cassette", à venda em Janeiro.
Aqui fica o vídeo de "Encouragement", tema incluido no úlitmo disco de Rafter, "Music for Total Chickens".
Aqui está a curta-metragem de "Fetch My Cigarettes", pelos Negativland, retirado do vídeo, hoje impossível de adquirir, "No Other Possibility". A boa notícia é que esse vídeo vem agora, como bónus, em formato dvd, com a reedição do disco "A Big 10-8 Place".
Ficam avisados que isto não é um vídeo de música pop:
E que além da rooupa interior alguém tenha a triste ideia de me meter no sapatinho estes senhores do vídeo porque, enfim, "ele até gosta de rock alernativo". É verdade mas os U2 são, hoje, tão alternativos como o Vick Vaporub.
A animação do vídeo de "lollipop", tema de Mika, foi feita, da forma tradicional, por cinco franceses que dão pelo nome de Bonzom, e, por ser tão fenomenal, há que ver:
Quem disse que marido e mulher não podem trabalhar juntos? Jace Lasek e Olga Goreas, mais conhecidos por Besnard Lakes, fazem-no, rodeados de muitos amigos cheios de talento, e criaram um dos meus discos favoritos de 2007, "The Besnard Lakes Are The Dark Horse".
Os Bonnie & Clyde ou, na vida real, Fanny Wijk e Rickard Hallin e amigos, são uma banda sueca que fabrica um popzinho a recordar bandas independentes dos anos oitenta, daquelas que encontrávamos na Cherry ou na Postcard Records. Vale a pena investigarem, se esse tipo de som vos diz alguma coisa.
Os Bodies of Water, um quarteto de Los Angeles, são mais uma daquelas bandas para a qual, provavelmente, a imprensa acordará tardiamente. Antes tarde do que nunca, ainda assim.
"Ears Will Pop & Eyes Will Blink", dos Bodies of Water, é um dos meus discos do ano de 2007.
"I Heard It Sound" para a Blogotheque
P.S. O "Ecletismo Musical " informou-me que é da mesma opinião sobre a qualidade do disco dos Bodies of Water e que também tinha feito um post, anterior ao meu, sobre a banda. Está aqui e tem dois vídeos que não coloquei no meu post.
Há uns dias, dizia-me um amigo:"No outro dia descobri uma banda no teu blog. Os Caribou." E eu fiquei a saber que ele não lê este blog desde 2005. :-)
Isto tudo para dizer que os Caribou têm um novo vídeo, depois de "Melody Day", para o tema "She´s The One", também realizado por Daniel Eskils, como o anterior single. Podem encontrar este tema, com a colaboração de Jeremy Greenspan (dos Junior Boys) no último disco, "Andorra".
Podemos parar de desejar António Sérgio na Radar. Ele estará lá, a partir de Dezembro, como todos já saberão. Faço votos que a Ana Cristina continue a acompanhá-lo, como sempre fez e tão bem.
Parabéns, Luis Montez! Parabéns, Radar! Parabéns, ouvintes da Radar!
Fiquem com "Wishing", pelos Flock of Seagulls, que teve, os seus primeiros trinta segundos, como genérico do programa "O Som da Frente":
Os Clientele, clientes deste tasco desde 2005, têm um novo disco lançado este ano. A obra chama-se "God Save the Clientele" e podem ouvir um tema dele aqui.
Os Paris, uma banda sueca (a Embaixada da Suécia já me enviou o presente de Natal e eu tenho que mostrar trabalho) que se iniciou em 2003, e hoje têm um som que agradará a fãs de bandas como os Long Blondes, Ladytron ou, para os que ainda se lembram dele(a)s, as Elastica, lançaram, em Setembro, “The Landlord is kind enough to let us have our little sessions”, um disco que nasceu após dois anos de digressões.
Amanhã (ou aqui em baixo), saibam mais sobre a Transcendental Meditation Program com o próprio David Lynch, no Estoril. Mais sobre este programa e a David Lynch Foundation no seu sítio, no MySpace.
David Lynch Capela Battell, Yale University, 30/09/2005, 1200 estudantes
A minha mãe, todas as manhãs, fazia o meu plug-in (acordava-me)com AC/DC. E é por isso que acho que os Metallica são a Britney Spears do metal. Têm dúvidas? Vejam Phil Rudd, Angus Young, Malcolm Young, Cliff Williams e (o sempre fabuloso) Bon Scott numa prestação, ao vivo, em Glasgow, em 1978, dando tudo por tudo em "Riff Raff" e "Rock Roll Damnation". ISTO É ROCK N ROLL!!!!!!!!!!!!!!!!!
O génio Daniel Bejar, que todos vocês se recordam dos Destroyer e também dos New Pornographers e dos Swan Lake, tem um projecto com a sua Senhora , Sydney Vermont, que dá pelo nome de Hello, Blue Rosesque vão querer ouvir, se não tiverem ouvido já ou forem leitores que já ouviram sem terem ouvido, o que vos dá um potencial futuro como críticos ausentes, os tais que escrevem sobre concertos e discos que não foram ou que não ouviram. Facilidades da internet.
Já é um clássico que o público norte-americano tem uns "goodies" comerciais que nós, europeus (e também no Brasil, para quem lê lá este blog) não temos. Dos clubes de vídeo e música online com preços incríveis a, agora, clássicos online grátis para inglês, perdão, americano ver, os "gringos" estão sempre à frente.
Eles são muitos. São seis. E é nisso mas não só nisso, também no som, que lembram outras bandas do passado como os Camper Van Beethoven ou os Poi Dog Pondering, por exemplo, entre tantas outras possibilidades. Os Make Model são de Glasgow e podem chegar aos ouvidos do mundo agora que assinaram pela EMI e têm o seu segundo single, "The Was", como uma peça viciante para FMs. O seu primeiro LP sairá só em 2008.
Algum do público colocou vídeos, no YouTube, do concerto de Rufus em Lisboa. Apesar das imagens e do som não serem de grande qualidade, ficam por aqui algumas para recordar.
Visita a Belém / Português e Espanhol / Água
"Rules and REgulations"
Rufus, com a mãe ao piano, canta "Somewhere Over The Rainbow".
Os Pigeon Detectives, que muita falta fazem em Lisboa porque têm desaparecido alguns para destino incerto, já são um pequeno sucesso, na Grã-Bretanha. Segunda-feira sai o single, revivalista q. b., "I Found Out", que tem um vídeo muito divertido.
Ao chegar à sala do Coliseu, o que mais fiquei a temer é que Rufus fosse tocar para 60 pessoas, tantas quanto as que estavam para os The Grey Race , banda de Brooklyn, que faz as primeiras partes, de Rufus, nos quatro concertos espanhóis e no lisboeta, e que tem como membros Jon Darling (vocalista, guitarrista e compositor) Ethan Eubanks e o prestigiado baixista Jeff Hill, também músico de estúdio e de digressão de Rufus Wainwright.
Infelizmente, foram apanhados pela habitual falta de respeito do público, a que Rufus foi exposto em 2005, e que, por acaso, ontem fez referência a isso (á falta de público), quando abriu, também no Coliseu, para os Keane, quando, certamente, muito do público também ficou no bar, ás portas do Coliseu, ou a comer a última bifana esperando algo que não era o golo do Benfica porque isto de primeiras partes é sempre com bandas amadoras menores.
Mal os Grey Race sairam do palco foi ver o Coliseu a compor-se e rapidamente as seis dezenas, que estavam na sala, diluiram-se numa plateia completa, um balcão quase preenchido na totalidade mas com os camarotes vazios e pouca gente na zona do miradoro. No entanto, é muito lamentável que até, sensivelmente, ás 21:40, praticamente trinta minutos depois do início do espectáculo, ainda houvesse gente a entrar para a plateia e a procurar lugar no balcão.
Do excelente concerto de Rufus e da sua banda, ficou a certeza que Rufus devia ser visto, sempre, primeiro ao vivo e só depois se devia comprar o disco. Um pouco como acontece quando vemos um musical: compramos o disco não para subsituir o espectáculo mas para o recordarmos. Depois de ontem, os discos de Rufus passam a ter esse valor: de recordação.
Rufus Wainwirhgt é, de facto, um Grande performer. Um excelente actor. Ele pode nunca ter ido ao Museu dos Coches, nunca ter ouvido a "La Traviata", por Maria Callas, em 1958, no São Carlos, não ser uma Pequena Princesa e detestar Lisboa mas todos ficámos a acreditar no contrário assim como ficámos crentes que ontem foi a primeira vez que ele cantou, durante três horas, aqueles temas e, sem tentativas, consegui-o na perfeição à primeira. Não sabemos nem queremos saber que ele hoje estará numa outra cidade "mais bonita do mundo" ou que estará a fazer, pela enésima vez, como se fosse a primeira, um playback de "Get Happy", com roupa a preceito e coreografia ligeiramente inspirada na interpretação de Judy Garland no filme "Summer Stock" e a divertir umas centenas, se não forem milhares, de fãs, como fez ontem no Coliseu.
Para recordar, ficam momentos ("Get Happy") de um concerto em Londres e do concerto de Barcelona, que se repetiram ontem no Coliseu.
"Macushlah", sem amplificação, inspirado na interpretação do tenor, do princípio do século XX, John McCormack (o tema não é da autoria de John McCormack):
Os temas que Rufus Wainwright tocou no Hammersmith Apollo, em Londres, na passada semana, foram os que podem ver abaixo, o que, possivelmente, nos dará alguma indicação do que se passará esta noite no Coliseu. Se o que se passou em Londres repetir-se em Lisboa, Kate McGarrigle, a mãe de Rufus Wainwright, uma Senhora do folk, como o seu pai, sentará-se ao piano e cantará com o filho.
Lista de temas:
Release the stars Going to a town Sanssouci Rules and Regulations Cigarettes & chocolate milk Tulsa The art teacher Tiergarten Leaving for Paris Between my legs
Consort Do I disappoint you? A Foggy Day in London Town If Love Were All Nobody's off the hook Beautiful Child Not ready for love Slide show Macushlah 14th Street
Encore 1:
I don't know what it is Danny Boy Poses
Encore 2: Get Happy Gay Messiah
"Cigarettes and Chocolate Milk" foi assim, na noite de Halloween, no Hammersmith Apollo, Londres:
Há muito tempo falei aqui da sueca Anna Ternheim, que abriu para alguns concertos desta digressão de Patti Smith. É pena que ninguém lhe ligue nenhuma, por estas paragens.
Se vão comprar "Widow City", dos Fiery Furnaces, à espera de um disco cheio de pérolas pop como o tema "My Egyptian Grammar", desiludam-se. Este é um disco difícil e é só para alguns com ouvidos preparados para o triatlo.
Apesar de aparentemente todos, possivelmente, apostarem que os Love of Diagrams são de algures na Grã-Bretanha. O erro é gordo e redondo e redundante, como esta frase. Eles são australianos e produzem música que fará as delícias de jovens urbanos, alimentados com pequenos-almoços de Lexotan, e de velhos nostálgicos, nutridos com multi-vitamínicos. A comparação que foi feita a eles, e com que mais concordo, é de um som algo semelhante aos sons de início dos Siouxie & the Banshees. No entanto, a indumentária e o visual nada tem a ver.
Esta é a "Pyramid" deles, retirada do disco de estreia "Mosaic":
Os muito talentosos portugueses Sean Riley & The Slow Riders, os tais que abriram para Aimee Mann e deixaram a maioria da audiência a perguntar quem eles eram, têm já um disco de estreia. Chama-se "Farewell" e podem ouvir alguns temas no MySpace.
Já sabem que eu tenho um caso com a Suécia e com algumas suecas. O meu mais recente é com as Those Dancing Days que, por serem louras, novas e jeitosas, só poderiam ter um single de apresentação, na sua nova editora, com o mesmo nome.
Bem, tudo o que disse acima não é verdade. As raparigas têm algum jeito. Vejam em "Hitten":
Os suecos Dear Euphoria são aconselháveis para aqueles que gostam de sons etéreos. Vocês têm, aí por casa, os Dead Can Dance, os Cocteau Twins, os This Mortal Coil, etc.
Detesto os Band of Horses. É um ódio profundo por aquela voz sem sal, seguida de guitarradas previsíveis e de repetição exaustiva do refrão, como acontece em "Is There A Ghost".
Jonquil são uma recomendável banda de Oxford. E tenho a certeza que se gostam de bandas como Beirut, eles vão ser uma sopa que vão comer mesmo com mosca. "Lions", o segundo disco da banda, saiu no início deste mês. Podem ouvi-los no MySpace.
Ao vivo, tocam "Whistle Low". O som de captura não é grande coisa. Para terem uma melhor ideia do seu trabalho, visitem o MySpace, no link que mencionei acima.
Este é o vídeo de José, mas não é o Maoista de Bruxelas, González para a sua versão do tema dos Massive Attack, "Teardrop", que podem encontrar no seu último disco. Há que não comparar com a voz de Liz Fraser, por favor.
Há um novo single do novo "War Stories", dos UNKLE. Chama-se "Hold My Hand" e a voz é do próprio James Lavelle, o mentor deste projecto, que toma conta do tema.
David Fonseca é simplesmente um dos cantores/compositores mais talentosos em Portugal.
"Dreams In Colour" tem temas de uma genialidade arrebatadora e que se encontram, hoje, em cada vez menos discos. "Kiss Me, Oh Kiss Me", "I See The World Through You", "The Raging Light", "Dreams In Colour", sem esquecer o magnífico "Superstars II", são temas ao nível do que melhor se faz hoje no mundo do pop/rock mundial.
Ok, eu não gosto de Mika como não gosto de Scissor Sisters mas tenho que confessar que este "Relax, Take It Easy" é mais adictivo que os travesseiros da Periquita, de Sintra, ou que Quim Barreiros, numa noite de Queima das Fitas. E o homem, ao vivo, tem uns agudos de fazerem corar o Farinelli. Por isso: "Relaxem. Tenham calam porque não há nada que" possam "fazer".
Já sabem que simpatizei com este duo de Brighton, os Prinzhorn Dance School. Têm um som muito primário mas nem por isso básico, na velha tradição de low hi-fi, mas com umas letras que não deixam muito a desejar nem, provavelmente, desejariam. "Space Invader" é o terceiro single do primeiro disco a sair no fim de Outubro.
Os Cinematic Orchestra, ao vivo, em Londres, com Patrick Watson a fazê-los soar a Coldplay. Este tema, "To Build A Home", do último disco dos Cinematic Orchestra, chegou à fama pela sua inclusão na banda sonora da série televisiva "Grey´s Anatomy" ("A Anatomia de Grey").
Fantástico este single, "Gilt Complex", dos Sons & Daughters que eu não me canso de ouvir. Há aqui um pouco de Joan Jett e de mais outras coisas que têm tecto na Domino Records, como os Royal We ou as Long Blondes.
Este tema é do novo disco, "This Gift", que só sairá em 2008, e que foi produzido por Bernard Butler.
A mãe de Kanye West anda Donda de alegria com o lançamento do seu livro, "Raising Kanye". Tão donda, tão donda, que a Sra. Donda West disse isto sobre o seu filho ao Baltimore Sun:
"You never know how words can save a person's life, physically or otherwise. People like Martin Luther King or Mahatma Gandhi or, in my view, Barack Obama, or Jesus Christ — people whose job it is to tell the truth — I see that in Kanye. Now, people like you are gonna go, 'Oh, Kanye's mom said he's like Jesus!' but … when you have a gift, you didn't get it by yourself. … Your truth is your truth."
Agora há algo que eu não percebo tendo Kanye West sido educado por pais de classe média e, segundo a sua mãe, tendo ele os dons de gente como Barack Obama (aí que o Barack ainda vai ter que concorrer contra o Kánhé), Gandhi, Luther King e o primeiro rapper de todos os tempos, Jesus Cristo, como é que o rapaz, ainda assim, tem problemas com o seu inglês. Será que ninguém lhe disse como se conjuga o verbo "to be"? Será que ele apenas quer enganar o seu público e passar como o rapaz pobre do "hood" que fez sozinho pela vida mas não esqueceu que um bom Kánhé Hood é um rapazola que conjuga "to be" com muito "are" e sem "am"...Bem, o que até se compreende porque afinal Kánhé se calhar é judeu. Então ele não tem os dons de Cristo? E um bom judeu não toca no "am".
Kánhé é um judeu único. Para além de ter "Omari" no nome tem boas relações com brancos da Suécia. Tão boas que eles permitem, na sua presença, que ele chacine o seu bom tema pop.
Peter, Bjorn & John, com caras de desespero, com Kanye West a desgraçar "Young Folks":
Peter, Bjorn and John estariam a meio segundo de perder a banda, se os radialistas "profissionais" deste país soubessem quem são os Concretes ou quem é a Victoria Bergsman. Porquê? Não sabem daquele edifício radiofónico que é dizer que a banda é do vocalista como, por exemplo, "os U2 de Bono"? Se em Portugal, nessas lindas horas de playlist (que, para quem ouve, é mais "pray" para ouvir o menor número de calinadas e de temas imbecis) das FM (Fede Medo) sonhassem quem é a Victoria Bergsman teriamos:"ouvimos "Young Folks" dos Peter, Bjorn & John de Victoria Bergsman".
Nesta altura não deixe as suas crianças "carry around" uma mochila sem rodas.
Eu definiria o som desta faixa como uns Beta Band com rebuçados na boca, mas, atenção, estes rapazes são norte-americanos, da Carolina do Norte. Ok, os Beta Band era mais para pessoas com óculos de massa. The Annuals - "Carry Around"
É engraçado quando as televisões estão chateados com os promotores ou com as bandas que passam por Portugal, porque não os deixam filmar nem um bocadinho, para fazerem entrar a peça nos 10 segundos finais dos últimos jornais televisivos do dia.
E com os Police ou com a promotora do espectáculo a zanga deve ter sido grande ou a RFM e o Barclays tinham um exclusivo tão grande que toda a gente se esqueceu que os Police ontem tocaram em Lisboa.
Não houve problema porque a noite de Lisboa tinha outro grande acontecimento a decorrer e esse, é claro, ninguém faltou, da RTP à RDP, porque era à borla e, culturalmente, foi um dos acontecimentos do ano. Houve até um directo no jornal da Dois.
Qual foi esse grande evento, que até teve um directo, perguntam vocês? Carlos Tavares, o ex-ministro da Economia, a cantar, ao vivo, no Teatro Maria Matos. Diz-se mesmo que se Carlos Tavares não tivesse feito este espectáculo os Police tinham esgotado.
Mas os Police já, há muitos anos, tinham feito uma canção para Carlos Tavares que se chamava "Don´t Give Up Your Daytime Job".
"Night Falls Over Kortedala" é o novo disco de Jens Lekman. A Secretly Canadian fez o obséquio de colocar dois( "The Opposite of Hallelujah", "Friday Night At The Drive-In Bingo") downloads do disco no seu site.
O vídeo é de "Sipping on the Sweet Nectar", outro dos novos temas deste disco.
Com as ondas do éter a transbordarem de lugares comuns, ignorância, e vácuo, é bom ter uma Radar. É bom ouvir o correr da lista dos melhores discos da segunda série de "Álbum de Família", da Radar. Parabéns ao Pedro Ramos, Nuno Galopim e Tiago Castro e obrigado ao Luis Montez por manter este "dog" no seu portfólio de investimentos.
Os Husky Rescue, banda que eu tanto tenho insistido por aqui, terão, a 22 de Outubro, um novo disco disponível, "Other World - Remixes & Rarities".
Graças à gentileza da banda, podemos fazer download de um dos temas remisturados nesse novo disco. Trata-se de "Summertime Cowboy (Victor Maloy Sleazy Cowgirl Mix".
Fiquem com a recordação de "Nightless Night" do último disco, "Ghost Is Not Real".
Os Nine Black Alps, de Manchester, têm um novo single no forno, quase pronto para vir ao mundo. A data programada para a primeira dentada em "Bitter End" é 8 de Outubro. Este single abre caminho para o novo disco da banda, "Love / Hate".
Os Polysics or Die! são japoneses e mesmo "big in japan". Têm um novo disco nos E.U.A., soam a muita e a tanta coisa dos fins dos anos setenta e inícios dos oitenta, e espero que os Devo achem graça ao seu visual. O último vídeo é de "Electric Surfin Go Go".
Os Polysics não estão lligados à estação de tv em Carnaxide. E não, a Clara de Sousa não é bonita nem sexy.
Eu apostaria que a moça está a dançar outra música. Os Les Savy Fav dizem que não. Ela dança mesmo ao som de "Patty Lee". E nós fingimos que acreditamos.
Trinta anos depois do lançamento do "Greatest", dos Bee Gees, aí está, pela mão da Rhino, o mesmo disco mas devidamente envernizado, com as remisturas e filtragens do costume mas com quatro remisturas adicionais. Uma delas foi da autoria dos suecos Teddybears e que belo trabalho eles fizeram ao "Stayin Allive". Podem ouvir aqui. Serenela Andrade, já, a ler os números da lotaria e a dançar isto.
Sim, os TeddyBears são os mesmos que convidaram o Iggy Pop para isto:
Em 1982, ao vivo, numa estação de televisão, em Boston, os Wall of Voodoo dão vida à sua fenomenal versão de "Ring of Fire", de Johnny Cash. Em Portugal, pela altura que este vídeo foi gravado, só António Sérgio passava os Wall of Voodoo na rádio.
Patrick Watson (ver vídeo abaixo) ganhou o prémio de "Artista do Ano", "Compositor do Ano" e de "Melhor Álbum Pop", no Quebec Independent Music Awards. Os Arcade Fire arrecadaram o prémio para "Espectáculo do Ano", "Carrreira Internacional do Ano", e de "Melhor Álbum de Rock Independente". Os Tricot Machine, ver um vídeo abaixo, ganharam o prémio como melhor nova banda.
A propósito de um artigo de Miguel Esteves Cardoso e dos depoimentos de João David Nunes, David Ferreira e Zé Pedro, na edição de hoje do "Público", sobre a saida de António Sérgio da Rádio Comercial, escrevo esta posta.
O António Sérgio, responsável, com Ana Cristina Ferrão, por milhares das melhores horas de rádio sobre música pop/rock alternativa que ouvimos em Portugal, foi enviado para as "boxes" (apesar de ter sido mais para fora da pista) na Rádio Comercial, onde fazia a sua "Hora do Lobo", a horas de lobo e a concorrer com "putos", de outras estações, que cresceram a ouvi-lo, e com outras alternativas, mesmo locais, que não existiam quando ele era o único.
Na minha opinião, e só lhe desejando o melhor que, obviamente, não é manter-se sem emprego, fizeram-lhe um favor. O que estava António Sérgio a fazer na Rádio Comercial? Ele era o último azulejo do que, há muito tempo, foi uma enorme grandiosa composição de talentos, personalidades e doutores dos ouvidos. Hoje, como em tantas outras rádios, a Rádio Comercial não é muito mais do que um conjunto de vozes "giras", adequadas para fazerem vozes de continuidade, de estações de televisão, ou servirem como vozes "oficiais" de operadoras de telemóveis, e pouco mais. É verdade que essas "vozes", mesmo que tenham novos António(s) Sérgio(s) por trás, são domadas pelo paternalismo, da sabedoria computorizada mas feita por homens, da mãe de todas as rádios, essa suprema ditadora de gostos "top 40", a "playlist". Ironicamente, e tristemente, se António Sérgio não voltar à rádio, umas das suas actividades, porque é um profissional e não vive de quanto os outros gostam dele, é, precisamente, emprestar a sua voz a spots de programação da SIC.
António Sérgio é aquele Homem da rádio que, mesmo que muitos já não o ouçam, pelas mais diversas razões, e nenuma delas por o talento de António Sérgio ter desaparecido com vinis debaixo do braço, todos, sem excepção, dizem "foi com o António Sérgio que ouvi estes tipos pela primeira vez..." ou "se não fosse o António Sérgio nunca ouviria a música que ouço hoje".
Felizmente, e estou certo que António Sérgio concordaria comigo, hoje ele já não é o único, ao contrário do que Miguel Esteves Cardoso escreve. Há muitas pessoas, em algumas rádios e em alguma imprensa, com muito talento e conhecimento, muito graças ao caminho que ele começou a abrir há trinta anos, e que, hoje, ao lado dele, são vozes únicas, em união com a sua, para que a música única e rara não se cale.
Estou certo que todos eles diriam: "Obrigado, António, e não te cales. Precisamos de ti."
Lembram-se dos islandeses Gus Gus? Sim? Então talvez se recordem que havia lá uma menina que dava pelo nome de Hafdis Huld. Ela agora vive em Londres e lançou o ano passado um disco a solo, "Dirty Paper Cup". Ela também participou numa campanha, divertidíssima, da Vodka islandesa Reyka ( a moça no site é ela). Podem ver no site ou abaixo. O seu último vídeo não é nada recente mas vale a pena ver. Chama-se "Tomoko". Se não conhecem, ouçam a sua versão de "Who Loves The Sun" no MySpace.
Existiram 20 milhões de tentativas de execução de registros, no site dos Led Zeppelin, para serem incluídos no sorteio da venda de bilhetes para um dos concertos da banda, que se vão realizar, praticamente, 20 anos depois de terem tocado juntos pela última vez.
Será do meu ouvido ou preciso de ser internado? Consigo ouvir partes do fantástico "John and Mary", por Robert Palmer, no single de lançamento de duas barbies suecas, as Lucky Twice.
Esta noite, os astronautas do Planeta Pop, em noite de rã-trê, regressam ao planeta Incógnito para mais uma noite atrás dos pratos a passar boa música, nova e velha. Quem não aparecer leva uma "tapinha".
Os Fine Arts Showcase (que é como quem diz, o sueco que vive em Londres e vai à Suécia tocar, Gustaf Kjellvander e convidados) têm um novo single, o segundo, retirado do último disco, "Sings Rough Bunnies". O single chama-se "Modern Love" mas não é "automatic":
Sim, os National Bank são uma espécie de refúgio emocional, ou anti-stresscional, para Thomas Dybdahl. Falar-vos nos National Bank sem ter falado em Dybdahl é como falar em Adão sem falar em Eva ou falar na Maçã esquecendo a árvore. Dybdahl me perdoe.
A útlima coisa que este Deus norueguês fez a solo foi um disco, para a RykoDisc (desculpem-me a redond-ânsia), e chamava-se "Science"e foi razão para uma digressão americana. Podem ouvir temas do disco no MySpace ou visitar o sítio de Thomas Dybdahl.
Thomas Dybdahl - "Dice" (do disco de 2006 "Science")
Thomas Dybdahl - "From Grace" (do disco de 2002 "That Great October Sound")
Os noruegueses National Bank, de quem coloquei aqui há muito tempo o fantástico "Tolerate", estão de regresso com o single "Let Go". Infelizmente, esta banda, que tem um enorme sucesso no seu país, e assinada pela Universal para a Noruega e França, não têm tido qualquer cobertura por parte da imprensa nacional.
Os That Petrol Emotion foram uma banda fundada por dois manos e ex-membros dos Undertones. Os primeiros discos foram cheios de grandes temas que ainda hoje são irreverentes e originais.
Aqui está uma raridade, graças ao YouTube. Os That Petrol Emotion a tocarem o tema "It´s A Good Thing", ao vivo:
Não, os Art of Fighting não são do Japão nem têm uma história distante como a de Sun Tzu. Eles são uma banda australiana com actividade há doze anos mas com apenas trÊs discos editados. O último, "Runaways", foi lançado em Março e "Mysteries" (abaixo) é o segundo vídeo/single deste disco.
O "trailer" oficial de "Control" está aí, aqui. Meninos, vão buscar os anti-depressivos, lenços de papel, as latas de "Red Bull" e as tiras de queijo com sabor a churrasco, e aprendamos, sorrindo, como a vida pode fugir-nos das mãos quando deixamos de CONTROLar o incontrolável.
A propósito do single "Timebomb", de Beck, que saiu em exclusivo no ITunes, a 21 de Agosto, ao ouvi-lo estou sempre a lembrar-me de "Mickey", por Toni Basil, porque o ritmo de "Timebomb" se não é um sample deste tema, é muito parecido.
"Mickey", de 1982, por Toni Basil rezava assim (reparem apenas na percurssão):
Os Le Loup, de Washington D.C., são uma das bandas norte-americanas com mais potencial para virem a ocupar, no futuro, o pódio das bandas alternativas mais desejadas.
Os Wombats (que, caso não saibam, é o nome - no plural - de um animal australiano que se existisse em Portugal estaria já escopndido a jogar ás cartas com o Lince da Malcata) ousaram fazer um tema não-depressivo com "Joy Division" no título. Eles já têm no c.v., uma "homenagem" a Sir Cliff Richard, em "Backfire at the disco".
É um tema rock´n´roll que vai para além da batida básica. Tem diversas pinceladas inesperadas que nos aguçam a curiosidade para que os Wombats fiquem na mira. O tema fica já aqui e a letra, muito divertida, quanto a mim, está mais abaixo.
Lets Dance To Joy Division - Wombats
I'm back in Liverpool, And everything seems the same, But I worked something out last night, That changed this little boy's brain, A small piece of advice, That took twenty-two years in the make, And I will break it for you now, Please learn from my mistake, please learn from my mistake,
Let's dance to Joy Division, And celebrate the irony, Everything is going wrong, But we're so happy Let's dance to Joy Division, And raise our glass to the ceiling, Cause this could all go so wrong, But we're so happy, yeah we're so happy,
So if you're ever feeling down, Grab your purse and take a taxi, To the darkest side of town, That's where we'll be, And we will wait for you, And lead you through the dancefloor, Up to the DJ booth, You know what to ask for, you know what to ask for,
Go ask for Joy Division, And celebrate the irony, Everything is going wrong, But we're so happy Let's dance to Joy Division, And raise our glass to the ceiling, Cause this could all go so wrong, But we're so happy, yeah we're so happy,
Let the love tear us apart; I've found a cure for a broken heart, Let it tear us apart, Let the love tear us apart; I've found a cure for a broken heart, Let it tear us apart, Let it tear us apart, Let the love tear us apart; I've found a cure for a broken heart, Let it tear us apart, Let it tear us apart, Let the love tear us apart; I've found a cure for a broken heart, Let it tear us apart, Let it tear us apart, Let it tear us apart...
Let's dance to Joy Division, And celebrate the irony, Everything is going wrong, But we're so happy Let's dance to Joy Division, And raise our glass to the ceiling, Cause this could all go so wrong, But we're so happy, yeah we're so happy,
So happy, Yeah we're so happy, So happy, Yeah we're so happy, So happy, Yeah we're so happy, So happy, Yeah we're so happy.