quinta-feira, julho 31, 2008
Olha As Andorinhas...Te-re-ru-par-ra-pa-pe
Olhem as andorinhas mas não se esqueçam atrás dos vossos sacos de feijões de néon. Está a rodar, no MySpace dos Stereolab, "Neon Bean Bags", o tema de apresentação do novo disco da banda, "Chemical Chords".
Vamos lá...Te-re-ru-pa-ra-pa-pe...
Célula Suave Misturada
Agora é que é, ao que parece. O disco de remisturas dos Soft Cell sai a 15 de Setembro. Vamos ver.
O disco "normal" tem dois discos e tem estes temas (abaixo - os nomes à fente dos temas são os artistas que fazem a mistura do tema).
Há uma versão digital do disco que tem mais catorze versões.
"Heat - the remixes"
Disco Um
01 Memorabilia -Cicada
02 Bedsitter -Manhattan Clique
03 Tainted Love – Dakeyne
04 Youth – The Memory Band
05 Torch – Manhattan Clique
06 Where The Heart Is – Marcas Lancaster
07 Seedy Films – Richard X
08 Say Hello, Wave Goodbye - Marcas Lancaster
09 What – Plastiq
10 Numbers – Spectrum
11 Insecure Me - Trevor Jackson Playgroup
12 Soul Inside – Readers Wifes
13 A Man Can Get Lost – Marcello
Disco Dois
01 Heat – Yer Man
02 Meet Murder My Angel – Marc Almond & Kinky Roland
03 Sex Dwarf – The Grid
04 Baby Doll – Nitewreckers
05 Secret Life – George Demure
06 Chips On My Shoulder – Mark Moore & Kinky Roland
07 Barriers – Dark Poet
08 Surrender To A Stranger – MHC
09 Little Rough Rhinestone – Solvent
10 Frustration – Punx Soundcheck
11 The Art of Falling Apart – Atomizer
12 Her Imagination – Monkey Farm Frankenstein
13 Martin – Nitewreckers
Podem ouvir aqui alguma coisa.
Cabo do Kwassa
Cape Cod Kwassa Kwassa
Realização: Richard Ayoade
quarta-feira, julho 30, 2008
Homem HOMEM com hábitos de COELHO
Sim, eles devem ouvir muito Frank Zappa, entre outras coisas.
Man Man - "Mister Jung Stuffed"
O Destino do Doutor Cão
Dr. Dog no Espaço.
Dr. Dog - "My Old Ways"
Realização: Isobel Knowles
terça-feira, julho 29, 2008
Wired
The Wire - "Eardrum Buzz" (1989)
The Wir - "So And Slow It Grows" (1991)
The Wire - "Heartbeat" (1979) - Malandros, em 79 já imitavam os Radiohead, viram?
Falando Sobre a Paixão
Este Disco Não É Para Velhos: Radiohead e Michael Stipe
segunda-feira, julho 28, 2008
Journeyman
sexta-feira, julho 25, 2008
Ra Ra Riot em Paredes de Coura
Ra Ra Riot - "Dying Is Fine"
Ra Ra Riot - "St. Peter´s Day Festival"
Hoje Há Duas Semanas
Grizzly Bear - "Two Weeks"
quinta-feira, julho 24, 2008
Está, aqui fala Lisboa...Está lá... Está lá
Os Marillion, que muitos portugueses ainda pensam que Fish é o vocalista, começam em Portugal uma digressão que acabará só em 2009, no Canadá. Em Setembro, Steve Hogerth tocará a solo no Santiago Alquimista.
O espectáculo em Lisboa, do texano Meat Loaf, é o décimo terceiro da etapa europeia da digressão mundial com performances que têm deixado boquiabertos aqueles que não davam, há vinte anos, meses de vida ao Rolo de Carne.
Os Stranglers tocam com o formato dos quatro originais menos Hugh Cornwell, que deixou a banda em 1990 e seguiu uma carreira com outros projectos e a solo (lançou um disco gratuitamente online em 2008). O papel de Hugh é agora competentemente desempenhado por Baz Warne, isto relativamente às performances ao vivo. Há também a possibilidade de Jet Black falhar na bateria, como tem acontecido desde Junho, por aconselhamento médico.
Os B 52´s andam a viajar no seu O.V.N.I., feito na Georgia, com um novo disco que, ao contrário do que nos fizeram acreditar alguns velhos do Restelo, é um dos seus melhores. OK, tenho que concordar que "Funplex" não é um tema muito feliz.
Se não se importarem que as moças estejam um pouco mais gordinhas e que o Fred mexa-se um pouco menos, e que Keith Strickland esteja cada vez melhor com as guitarras e pareça não envelhecer, o som e as vozes estão lá.
Stranglers - "Always The Sun" (ao vivo, 2008)
B 52´s - "Private Idaho" (ao vivo, 2007)
quarta-feira, julho 23, 2008
Vampire Weekend Blogotecados
Vampire Weekend - "The Kids Don´t Stand A Chance" e "Oxford Comma" (Blogotheque)
Conor e a Banda Mística do Vale
O novo disco de Conor Oberst acompanhado pelos Mystic Valley Band, que sai a 6 de Agosto, já pode ser escutado, por inteiro, aqui.
Simon & Garfunkel do Bacalhau em Cascais
Preferia Dançar Contigo do Que Falar Contigo:
terça-feira, julho 22, 2008
À Espera
Os Morning Benders tiveram origem na Califórnia, na bela cidade universitária de Berkeley.
Eles têm um disco de versões que dá pelo nome de "Bedroom Covers" que é uma delícia e que podem downloadar ("baixar" lembra-me sempre cólicas) aqui.
O disco (longo) de estreia chama-se "Talking Through Tin Cans".
Morning Benders - "Waiting For A War"
Algo Não Está Certo Comigo
Os Cold War Kids colocaram hoje um novo (excelente) tema, "Something Is Not Right With Me", do novo disco, "Loyalty to Loyalty", que vai sair a 23 de Setembro. Podem ouvi-lo no MySpace.
segunda-feira, julho 21, 2008
Culpa de Orfão
Amor Com Duas Saídas
Uma das possíveis razões para alguns anos de vida e apenas dois EPs, alguns singles e um LP,deve-se, concerteza, a o seu vocalista e líder, Tim Presley e Rob Barbat (baixo e voz) também serem membros, desde 2006, de uma outra banda, e uma instituição britânica da música alternativa, que dá pelo nome de The Fall.
Em Setembro, os Darker My Love são a banda suporte dos concertos dos Dandy Warhols.
Darker My Love - "Two Ways Out"
Realização: Töben Seymour
MYSPACE: DARKER MY LOVE
sexta-feira, julho 18, 2008
Just Do It
Clinic- "Tomorrow"
Mais Cartas / Radiohead
Bjork De Olhos Em Bico
Via: Reuters
quinta-feira, julho 17, 2008
Sonha Comigo...Vá!
She & Him - "Dream A Little Dream Of Me"
Ele, Ela e os Passarinhos
quarta-feira, julho 16, 2008
Radiohead , "House of Cards" / Como Foi Feito?
Este vídeo dá alguma ideia:
O resultado final foi este:
Revisão
terça-feira, julho 15, 2008
Estrela de Cinema
Realizado pelo artista plástico Simon Henwood que é (ou era? nunca se sabe) o amor de Roísín Muprhy.
Dizem que este vídeo é uma homenagem a "Multiple Maniacs", com Divine, de John Waters, por isso a lagosta gigante.
segunda-feira, julho 14, 2008
Forever Young
No início, debaixo da cobertura, que tinha o espaço equivalente a um ringue de hóquei, era muito pouco o público que esperava pela banda junto ao palco. Foi por pouco tempo pois, depois de iniciarem a sua actuação, algumas centenas ocuparam o espaço.
Os Midnight Juggernauts apresentaram-se apenas com os seus instrumentos. Nada de artefactos especiais ou jogos de luzes, o que também não faria sentido já que ainda era dia. Apesar da energia da banda e da instantânea participação do público, logo que começaram a tocar, o som do espectáculo esteve sempre muito mau, soando a uma espécie de novelo sonoro que só se vêem as pontas mas que ninguém consegue desenrolar. A fechar o concerto tocaram "Into the Galaxy" que teve um final abrupto com a falta de energia no palco. O público que vibrava com a banda ficou desiludido e insistiu que a banda regressasse. Vincent Vendetta ainda brincou em palco com um xilofone pois essa seria a única forma de tocar sem amplificação. Daniel Stricker também se demonstrava desapontado. Abandonaram o palco e o público não arredou pé e foi insistindo para que voltassem. Ao fim de alguns minutos, a electricidade deu, novamente, à luz, e apesar de só uma via de som estar a funcionar, a direita, e não se perceber nada do que Vincent dizia ao microfone, toda a gente, a banda e o público, festejaram em grande o regresso e, em uníssono, cantaram e pularam o útlimo tema, a repetição de "Into The Galaxy", da actuação dos Juggernauts neste Alive.
Esperava ver uns Midnight Juggernauts com um som mais cuidado e mais perto do que são em "Dystopia". Também esperava algum cuidado cénico mas eles são apenas três tipos em cima do palco aos pulos. Ah, e o arpegio de "Into The Galaxy" é um sequenciador. O Vincent não dá uma para caixa, em termos de tocar teclas.
O mau som foi algo que não faltou no Metro Stage, já no dia 10, tanto os Vampire Weekend como os MGMT tiveram sons que ninguém, em dias maus, conseguia no velho Pavilhão do Belenenses. Ainda assim, os Midnight Juggernauts, em mau som, conseguiram bater a rapaziada de Brooklyn.
Tinha alguma curiosidade pela actuação de Róisín Murphy mas, devido à pequena dimensão do palco, também esperava que ela não se desse a muitos esforços no seu espectáculo. A minha tese desfez-se ao fim do segundo tema. Róisin Murphy não veio a Portugal para rubricar mais um espectáculo mas para assiná-lo.
Além de Róisin, em palco estiveram mais cinco músicos, e perdoem-me se me faltou algum. Além deles, Róisin foi, certamente, apesar de estar num palco quase de feira, a artista que mais vezes mudou de indumentária durante um espectáculo neste Festival, já para não falar num imenso número de chapéus ou, melhor, abat-jours, que mudou de quase dois ou três em três temas. Tudo estava ensaiado, e muito bem ensaiado, e este espectáculo que Róisin trouxe, passou por outras cidades e é ainda sobre o disco "Overpowered", do ano passado. E deverei dizer que este disco, depois de ver Roísin ao vivo, soa diferente, porque não estamos apenas a ouvi-lo mas a recordar a fantástica performance de Róisin e da sua banda. Com o espctáculo de Murphy ficou também provado que o mau som naquele palco, o Metro Stage (porque é que não se chamava o "Palco Metro" e porque é que tinham "Meeting Points" no recinto e não "Pontos de Encontro", receavam serem confundidos com algum programa da Sic Memória ou estavam com medo que os estrangeiros se perdessem e pedissem às polícias secretas dos seus países que enviassem helicópteros para que os salvassem deste povo bárbaro que os tinha sedado com vinho do Porto de 5 euros?), seria mais culpa dos técnicos, ou falta deles, das outras bandas do que das próprias condições. O som também não era extraordinário em Roísin, comparando com o do palco principal, mas parecia outro planeta, comparativamente com o som das outras bandas que já mencionei.
Depois de Róisin, rumou-se até Neil Young, jovem que já tinha visto ao vivo, há algum tempo, num espectáculo acústico que...lancem-me melões e melancias...detestei. As expectativas para ele, não eram grandes. Antes assim, porque foi mais um daqueles espectáculos a entrar para o meu Top 100 dos melhores espectáculos da minha vida. Penso até editar um livro:"Os 100 Concertos Que Tem Que Ver Na Sua Vida". Uma ideia original, não?
Neil Young não tem 62 anos. Aquilo é uma máscara de cera e muito trabalho de make-up que lhe fazem diariamente.
Estiveram lá todas:"Rockin´In The Free World", "The Needle And The Damage Done", "Get Back To the Country", "Mother Earth", "Unknown Legend", ...E, felizmente, o público aderiu e cantou e acompanhou Young e a sua banda: Ben Keith, Rick Rosas, Chad Cromwell, Anthony Crawford e Pegi Young (esposa de Neil).
O que mais me impressionou foi o empenho e a energia de Neil Young dada ao longo de mais de duas horas de espectáculo que, calculo, não deverá ser fácil, com a sua idade, numa digressão europeia de Verão em que já tinha feito doze espectáculos, antes de Lisboa. Houve até tempo para partir umas cordas. Os miúdos adoraram.
Bóreas, com o passar das horas, parecia que ia ganhando mais fôlego e só mesmo o calor que vinha do palco, daquele folk ´n´roller, é que nos ia fazendo esquecer o frio. O público também ia ajudando e daí ainda houve um encore que, curiosamente, foi com um tema de uns rapazes conhecidos por Beatles. Sim, foi uma grande prestação de "A Day in The Life".
A seguir veio Ben Harper. Ou melhor, Ben Harper. O Ben Harper que viram este ano, o ano passado, há dois anos. Sim, ver Ben Harper é um pouco como "Groundhog Day", com Bill Murray e Andie Macdowell. A mesma história repete-se vez após vez, após vez... Os tapetes no chão. Os agradecimentos do sempre simpático Harper e uma performance com brilho mas sem lustro. Não há ali uma nota em falso. Não há algo diferente de nenhum concerto que já tenha dado em Portugal. Ben Harper é o mensageiro da mensagem dada para quem não conhece emissários anteriores ou para quem não os quis ouvir. Neil Young não se importa porque, certamente, não tocaria às horas que Harper tocou, mas não deixa de ser irónico que Ben Harper seja o artista, no palco principal, a fechar um Festival que teve duas das maiores figuras da canção política e de intervenção dos Estados Unidos da América e do mundo livre, Neil Young e Bob Dylan.
Fui jogar matraquilhos com o Bóreas.
A Poeira (ainda o Alive)
1) A sopinha, na Tenda Vip, não tinha cabelo e os rissóis eram mesmo de camarão;
2) Não urinam nem obram e trazem papel higiénico de casa;
3) Não vão de táxi, de comboio ou os pais levaram-nos lá para salvarem o planeta ou tinham estacionamento no parque VIP;
4) Não têm que ficar em filas para pulseiras e perderem concertos e não têm família que lhes perguntem "que coisa estúpida é essa que andas aí há três dias no pulso? Laranja? És da JSD?";
5) Trabalham a recibos verdes e não dizem muito mal da coisa com esperança de arranjarem um emprego a escreverem umas press-releases para a organização do Festival;
6) Não são dados às linguas ou teriam aprendido pelo menos três novas línguas em cada dia do Festival e ficado com a desvantagem de perceberem como não se escreve sobre o nosso país lá fora, ao contrário do que nós fazemos;
7) Não gostam de animais porque eles são proibidos no Festival e porque só as pessoas é que podem urinar atrás das roulotes;
8) Têm problemas sensoriais porque não repararam que havia vento suficiente para levantar a Torre de Belém como um papagaio;
9) São surdos porque nenhum mencionou a falta de qualidade do som no Palco Metro, perdão, Metro Stage. (Peço desculpa esta mania de falar em estrangeiro.)
10) Não repararam que existiam artistas no palco principal um bocadinho (GRANDE) menos importantes do que no Palco Metro. Xavier Rudd no palco principal?
P.S. Disseram-me que os pregos da tenda VIP estavam uma delícia e que houve grandes radialistas, daqueles que dizem "os Thievery Corporations"e que pensam que Jack Johnson é primo de Robert Johnson, que estiveram na tenda toda a noite e só sairam para verem os Buraka Som Sistema. De facto, faz sentido. Para quê ver Bob Dylan, quando se faz rádio e não se conhece um único disco dele?
Digestivo Vivo 08 no Teu Tubo
10 Julho de 2008 / Festival Alive
Vampire Weekend - "A-Punk"
Vampire Weekend - "Oxford Comma"
Vampire Weekend - "Mansard Roof"
MGMT - "Of Moons, Birds & Monsters"
MGMT - "The Youth"
MGMT - "Time To Pretend"
11 de Julho
Bob Dylan - "Don´t Think Twice It´s All Right"
Bob Dylan - "Like A Rolling Stone"
Bob Dylan - "Like A Rolling Stone" (muito pequeno clip com pior som mas outra perspectiva do palco)
12 de Julho de 2008
Midnight Juggernauts - "Into the Galaxy" (falta energia à amplificação, perto do fim do tema, mas, minutos mais tarde, regressam, por insistência do público e, obviamente, depois de voltar a energia)
Róísin Murphy - "Primitive" (infelizmente há poucos vídeos do seu excelente concerto)
Róísin Murphy - "Forever More" (pequeno extracto)
Róísin Murphy - "Forever More"
Neil Young - "Unknown Legend"
Neil Young - "Rockin´in The Free World"
Neil Young - "Rockin´in The Free World" (completo com melhor som / má imagem mas com panorama do público)
sábado, julho 12, 2008
El Señor Bob
Depois de um concerto de poucas palavras de Beck em que ficámos com a sensação que apenas cumpria calendário e que, para ele, era indiferente estarem mais cem ou menos cem, apesar de tere começado o espectáculo com alguns milhares à sua frente, Bob Dylan apresentou-se, como ele é, foi e será. Com poucas palavras para o público, menos ainda do que Beck no Super Rock, e tendo falado apenas para apresentar a sua banda, Bob Dylan, ao contrário de Beck, esteve lá. Dylan ouviu cada nota e vibrou com cada uma. Não tinha avião para apanhar e mesmo que tivesse não iamos sabê-lo, pela sua subtileza, mestria e gosto por aquilo que faz.
O concerto começou e acabou como se de um road movie se tratasse. Metemo-nos no carro, abrimos a janela e apreciamos a paisagem sem repararmos no tempo que passa mas que não interessa que passe porque, para nós, ele parou. Só a brisa e a estrada se movimentam.
Ao contrário do que se possa pensar, a noite de rage against the machine foi, realmente, ontem. Bob Dylan não se verga, nem para agradecer à sua audiência.
1. Rainy Day Women #12 & 35
2. Don't Think Twice, It's All Right
3. Lonesome Day Blues
4. Things Have Changed
5. Girl Of The North Country
6. Tangled Up In Blue
7. Desolation Row
8. It's Alright, Ma (I'm Only Bleeding)
9. Spirit On The Water
10. Highway 61 Revisited
11. Ain't Talkin'
12. Summer Days
13. Ballad Of A Thin Man
(encore)
14. Thunder On The Mountain
15. Like A Rolling Stone
(Lista de temas co concerto via Bob Links)
P.S. Infelizmente, muitos dos espectadores estavam demasiadamente ocupados, em frente ao palco, a colocar a conversa em dia para repararem que, no palco, estava um dos homens mais importantes da história contemporânea.
Bob Dylan, no Rock in Rio, em Madrid.
sexta-feira, julho 11, 2008
LISBOA entra no Guiness
Lisboa é a única cidade no mundo que tem dois Festivais de música de Verão, num mesmo dia, a concorrer pelo mesmo público e a competir pela contratação do mesmo tipo de bandas.
Veio P.S.P. do Porto, para não faltar segurança para os dois eventos?
Ray Gun
Beck - "Gamma Ray" (do novo "Modern Guilt")
Alive 08 / Tempo de Entrada
No meu caso, ontem, depois de ter que ausentar-me do trabalho bastante mais cedo, devido aos horários dos concertos que queria ver, estava à entrada do recinto ás 18:45 mas quando entrei eram 19:25. O que se traduziu em apenas poder ver/ouvir dois temas dos Vampire Weekend, pela inexplicável desorganização e caos que ocorreu à porta do Alive 08, a essas horas. Nesta situação, estiveram milhares de pessoas e estas são faltas que não se admitem em espectáculos com esta envergadura e com bilhetes a um preço bastante exigente para a disponibilidade da maioria das pessoas que vão a eventos com estas características.
Também é pena que a maioria da classe jonalística se remeta ao silêncio no relato destas questões, mesmo apercebendo-se delas.
Beck / Super Rock 08
Apesar de tocarem na perfeição todos os temas, tendo sido uma grande maioria "hits" da história de Beck, Beck Hanson não esteve ali. Entrou em palco e ignorou, grande parte do tempo, o público. Beck conseguiu que, ao fim de quatro ou cinco temas, as poucas centenas que ficaram à frente do palco à sua espera, fossem partindo e seguindo viagem em direcção às "barracas" de diversão e de comes e bebes. Talvez aquele não fosse o público dele mas Beck também nada fez para o conquistar, o que, depois da calorosa prestação dos Duran Duran, culminou num espectáculo desolador de um artista com uma plateia com grandes espaços sem gente. Ainda julguei que grande maioria tivesse abandonado o recinto depois dos Duran Duran, mas tal não foi e a conclusão veio quando Mika entrou em palco e, rapidamente, pareceu que todo o público dos Duran Duran tinha voltado. Onde tinham estado? Tinham estado centenas de metros atrás do palco, sentados à mesa.
Apesar da competente performance de Beck e da excelente banda que o acompanhava, ao estilo do futebol alemão, mas numa autêntica correria até ao final, cumprindo contrato, Beck mereceu ir perdendo o público ao longo do concerto e não ficou com memória nem deixou memória desta passagem por Lisboa.
Mika Super Rocks
dos muitos concertos que vi na minha vida, este fica no meu top 100 e não é pelo confetti nem pelos balões mas pelo artista que fez-nos acreditar que aquele era o primeiro e o último concerto da nossa vida. Mika deu o que tinha para dar e ainda encontrou mais onde já não havia. Deu-se até ao esforço de conseguir falar mais português durante o seu espectáculo do que jamais Camacho, o treinador de futebol do Benfica, fez durante o muito tmepo que passou em Portugal.
E que fique esclarecido que eu fui à última noite do Super Rock para ver Beck. Também fui ao Alive e vi Vampire Weekend e MGMT. Report segue em breve.
"Relax" teve direito a ser cantada duas vezes. A última ocorreu já no encore, com a multidão completamente rendida à prestação BRILHANTE, FABULOSA, INESQUECÍVEL de Mika e da sua equipa.
Apenas pelo som, para recordar o grande concerto do libanês:
quarta-feira, julho 09, 2008
Ai...Catarina
"Cath" é o novo single para o último dos Death Cab For Cutie, "Narrow Stairs", e já tem vídeo. Eles são uma das minhas bandas preferidas da actualidade. Eles e quase tudo em que os seus membros tocam.
P.S. Por lapso, tinha trocado o nome do álbum pelo do primeiro single. O leitor Hugo teve a gentileza de me corrigir.
September
terça-feira, julho 08, 2008
Sou Groupie: Avett Brothers
The Avett Brothers (aqui com o Bob e com mais alguns amigos) - "Will You Return"
Sou Groupie: Liam Finn
segunda-feira, julho 07, 2008
Sou Groupie: Sissy Wish
Sissy Wish - "Float" (de "Beauties Never Die" de 2007)
Este Disco Não É Para Velhos: Fra Lippo Lippi
A primeira posta de hoje, da Noruega, é dedicada aos Fra Lippo Lippi, banda que se lançou com um single de instrumentais, antes da estreia com um longa duração (LP), em 1981, que dava pelo nome de "In Silence". Depois de mais um single , só em 1983 adicionaram um vocalista. Apenas ao terceiro álbum, depois de muitas mudanças, como a adição de novos músicos, viagens à Suécia para produção e gravação de partes instrumentais é que lançam, em 1985, já um terceiro disco, "Songs", que tem um sucesso importante na Noruega, e que chama a atenção da Virgin da Grã-Bretanha, que os assina. Na nova editora multinacional, lançam "Shouldn´t Have to Be Like That" (vídeo abaixo), no início de 1986, que tem um enorme sucesso no seu país e entra, mas muito por baixo, no top da Grã-Bretanha. E o resto é história que podem ler em detalhe no sítio oficial, de onde tirei a informação que acabaram de ler.
Em Portugal, este single foi o que mais passou nas rádios, depois do seu sucesso na Grã-Bretanaha. Não, ninguém em Portugal sabia que eles vendiam nas Filipinas ou que não eram italianos, os primos louros de Gazebo.
Fra Lippo Lippi - "Shouldn't Have to be Like That"
sexta-feira, julho 04, 2008
O Top da ZiZi
Love and Rockets - "No New Tale To Tell" (Coachella 2008)
Somos Groupies: Joy Formidable
Recordação
E sobre "Electricity":
quinta-feira, julho 03, 2008
Criadores Não Passam Por Portugal
The Breeders - "Overglazed" (ao vivo, a 16 de Abril, em Londres, no Koko)
O Segredo
A revista norte-american SPIN pensou e tentou dar uma resposta.
E se fizessem posters do Bjorn Borg com a Pipi e com umas louras por trás? Se calhar era o suficiente, não?
Este Disco Não É Para Velhos: Ministry
Ministry - "Lay Lady Lay"
quarta-feira, julho 02, 2008
terça-feira, julho 01, 2008
Antes "o Futuro" do Que "Tu e Eu"
Beggars - "The Future"
Beggars - "You & Me"
Banda no Myspace: Beggars.
Nota: A EMI UK não enviou a este blogger o disco no correio nem o levou numa excursão guiada ao Harrods, em Londres. Ainda assim, o bloguista coloca aqui os Beggars, na esperança de ser convidado para umas jantaradas, beberetes, com viagem paga, em qualquer cidade europeia ou, quiçá, asiática. Para mais informações: Perguntem-me Qual É O Meu Preço? P.O Box 2132332, Eurolândia, segunda à esquerda, depois da passagem de nível do TGV.
Lykke Li vs. Those Dancing Days? (Momento Fútil)
1) A música delas é mais imediata e estúpida mas não são feias e não fazem música tão estúpida como a das Pipettes (que não são suecas);
2) Elas são mais que a Lykke Li;
3) Qualquer uma delas é mais bonita que a Lykke Li;
4) Ao contrário da Lykke, não cantam com um ar de quem não tem dinheiro para pagar as contas da água e da luz, mesmo que se trate de um tema mais ritmado;
5) Não nos fariam passar uma noite a ler poesia;
6) São mais giras que a Lykke Li;
7) São mais que a Lykke Li;
8) São mais giras que a Lykke Li;
9) Não se perdiam no Bairro Alto mas o Bairro Alto perdia-se com elas;
10) Interessa lá a música que fazem;
11) São mais giras que a Lykke Li.
Those Dancing Days - Vamos Lá Dançar Meninas - "Those Dancing Days"