sexta-feira, outubro 29, 2004

Some Link It Hot

Arcade Fire

Elliott Para Ler

Se querem leitura para acompanhar o novo disco de Elliott Smith, aqui fica uma sugestão.

Rock School

A partir de 2005, haverá uma escola em Buenos Aires que ensinará pop/rock com professores e decoração a condizer.

The Cure

Quem puder, não deve perder esta noite o 2º concerto da Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL), no Pavilhão Atlântico.

Neste concerto participam o Tenor e Maestro José Cura, dirigindo a Orquestra Nacional do Porto, Mariza, Rui Veloso, Carlos do Carmo, Luís Represas, Jorge Palma, Domingos António e o Coral Lisboa Cantat.

O pianista Domingos António interpretará o primeiro andamento do Concerto nº 2 de Rachmaninov.

José Cura cantará a solo, com a Orquestra Nacional do Porto, e também duetos de peças portuguesas com os artistas portugueses que participam.

O objectivo deste 2º Concerto é continuar a divulgar informação sobre esta doença e continuar a angariar dadores para o registo de dadores de medula óssea.

Em 2002, quando se realizou o primeiro concerto, existiam apenas duas mil pessoas inscritas no registo de dadores. Hoje, existem vinte mil. A Associação, que promove este concerto, pretende atingir os cinquenta mil dadores registados.

quinta-feira, outubro 28, 2004

Ai Músicas

A pedido do Sr. Celofane, fiquem a saber que o ITunes já está disponível em Portugal.

O custo é de 0.99€ por música e os albúns são "downloadáveis" a partir de 9.99€/cada.

A ITunes tem 700,000 temas disponíveis.


Discos do Ano

Os discos do ano são como os concursos de Misses. Nunca ganha o mais belo e inteligente mas sim a que apareceu em mais capas de revistas, o que os membros do grupo não passam uma determinada idade, o que teve os melhores padrinhos (na imprensa britânica). Por estas razões, os Franz Ferdinand (esses escoceses que re-inventaram a roda) vão vencer esse prémio e os discos (excelentes) de Nick Cave, Morrissey e Elliott Smith não têm quaisquer hipóteses.



Pocket Calculator (veggie)

Quando tiverem dúvidas sobre a quantidade de calorias na salada, puxem da vossa calculadora e façam as contas a partir desta tabela.


"Pocket Calculator" -> Kraftwerk

A Feist

É mesmo a Feist. Leslie "Bitch Lap" Feist. E a capa de "Let It Die" lembra-me Associates. Sei lá porquê.

Infelizmente, para nós, mas felizmente para a Feist, julgo que, em breve, vamos deitar Feist pelos olhos como deitámos Shivaree

Metes-me Mojo

Na Mojo de Novembro vem uma entrevista a Johnny Ramone, realizada em 2003, em que à pergunta que lhe fazem sobre quais as actuais bandas que ele acha que descenderam dos Ramones, Johnny disse achar que há desconhecimento, de algumas novas bandas, da história da música, algo que, infelizmente, também, na minha opinião, se aplica a alguma crítica. Mas a resposta inteira foi esta:

"Talvez alguém como os Green Day e Offspring. Os descendentes directos (dos Ramones) seriam o primeiro movimento punk na Inglaterra em 76, 77 e 78 porque compraram o nosso primeiro disco. Eles começaram bandas depois de o ouvirem. Quando comecei a gostar dos anos 90, eu senti-me como um dinossauro. Tocámos em alguns festivais com algumas outras bandas e percebi que estas bandas eram influenciadas pelos Pearl Jam e bandas como eles. Eles nem sabiam quem eram os Ramones. Eles podiam gostar de punk rock e nem saberem quem eram os Clash. Eles são influenciados por coisas que saíram nos 90. Eles não vão atrás e aprendem a história. Não vão ao início de tudo e ouvem tudo o que aconteceu. Ouves os Kinks e sabes quem são os Slade. Se vais começar uma banda agora porque ouviste os Strokes, como é que sabes o que é preciso para seres bom?"


Dá para ouvir esse disco?

Há quase um ano, alguém do outro lado do Atlântico gostou deste blog. Obrigado a esse alguém pelo interesse.

Agora é só seguir as pegadas da Mísia, da Katia Guerreiro, e tantos outros, e em breve o blog terá destaques na imprensa portuguesa. Consigo até pensar em alguns títulos:

"Povd é casado e pai de três filhos, a viverem na Jamaica com a sua mãe Bielo-Transmontana, mas actual namorada não sabe" na revista "Fip";

"Povd é casado e pai de cinco filhos, a viverem em Nãoseidó com a sua mãe Bielo-Alentejana, mas actual namorada não sabe" na revista "Fasses";

"A Polícia Judiciária prende Povd por não ter um leitor de MP3 em casa" no "Fe-mail da Manhã";

"Povd não tem capacidade para ser crítico de música porque estudou música" no "Fitz";

"Povd é investigado por ter um apito de plástico dourado em casa" no Fespesso.





Zuvi Zafi Novi

Tudo de rastos, ontem. Um ataque por uma "worm" designada como Zafi.C, com o objectivo de lançar um ataque de DDos (Denial of Service) no Google (que acabou por afectar o Blogspot que é do Google), Microsoft, entre outras entidades, parece ter sido bem sucedido. Afinal, a causa não foi o encerramento do túnel do Rossio, como alguns diziam.


P.S. "Zuvi Zeva Novi" é um tema dos Mler If Dada, um dos projectos pop-rock mais originais de sempre da música portuguesa que viveu e morreu nos anos 80 (sim, sei que têm um EP lançado em 1990). Este tema está disponível numa compilação lançada em cd.

terça-feira, outubro 26, 2004

Peel

Já ouvi hoje um flash noticioso que dizia que "morreu o maior divulgador de música britânica".
Justiça seja feita e diga-se que morreu um dos maiores divulgadores independentes de música.

Os quarenta anos de rádio de John Peel foram feitos por verdadeiro amor à música. Peel tanto passava um conjunto de músicos de Niamey como uns hip hopers do fundo da rua e, certamente, fez muitas estrelas e deixou outras centenas, que nunca brilharam, nas suas Peel Sessions.

John Peel foi um grande profissional e fica na história porque, independentemente da sua idade e fama, esteve sempre para além da moda. Peel manteve-se, ao longo do tempo, disponível para evoluir, usando da sua independência para fazer chegar novos sons a milhares de ouvintes que procuravam, nos seus programas, uma fuga à música e rádio feita por menu.


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Diversos artigos sobre a morte de Peel e sobre a sua carreira como este, podem ser encontrados no site da BBC News como:

Peel´s life away from music
Tributes pour in for John Peel
Your Tributes

Passeando O Morto

Hoje, andei a passear com um morto. A voz de um morto. E dei por mim triste e perguntando-me, em silêncio, porque é que os melhores têm que partir.

Sim , Elliott Smith era um junkie como era Kurt Cobain. Elliott Smith era um inconformado, irrequieto e desajustado com o mundo como era Kurt Cobain. Apesar dos seus problemas com os "químicos", Elliott conseguiu, ainda assim, como Kobain, uma curta mas brilhante e ímpar carreira, pela sua combinação de uma voz quase frágil com uma rara criatividade lírica embrulhada num som pop-rock imprevisível . Smith não chegou aos posters dos quartos da maioria dos adolescentes do mundo, nem aos espectáculos de "arenas", mas este "From A Basement On The Hill", o disco que mais gosto de Smith, será certamente catapultado para os discos que, nas nossas vidas, guardamos junto ao coração.


"From A Basement On The Hill", apesar da sua morte, foi ainda tocado, produzido e gravado por Elliott Smith (e misturado, após a sua morte, por Rob Schnapf e Joanna Bolme, a pedido da família de Smith).

Como aquele que deixa o bilhete e o quarto arrumado antes de partir, Elliot enviou o terapeuta de férias e meteu-se dentro destas fitas deixando-nos este disco deslumbrante ( na realidade o disco foi gravado durante a digressão de Figure 8 e em 2003), duma profundidade rara no pop-rock actual, tanto a nível de composição de letras como de arranjos (sem de necessitar de camadas de pó-talco de um Marius de Vries).

Elliott faz de coisas simples memórias para sempre e podia acompanhar-vos tema a tema, de "coast to coast" a "a distorted reality is now a necessity to be free" e parar em "let´s get lost", ou em "pretty (ugly before)", ou em "strung out again", ou em "a fond farewell", ou em "twilight", etc.

Como ele diz em "King´s Crossing", "I've seen the movie, and I know what happens", por isso talvez tenha decidido sair no intervalo.

OBRIGADO, ELLIOTT!
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a fond farewell (Elliott Smith)

the litebrite's now black and white
cause you took apart a picture that wasn't right
pitch burning on a shining sheet
the only maker that you want to meet
a dying man in a living room
who's shadow paces the floor
who'll take you out in the open door
this is not my life
it's just a fond farewell to a friend
it's not what i'm like
it's just a fond farewell to a friend
who couldn't get things right
fond farewell to a friend
he said really i just wanna dance
good and evil matched perfect it's a great romance
i can deal with some physic pain
if it'll slow down my higher brain
veins full of disappearing ink
vomiting in the kitchen sink
disconnecting from the missing link
this is not my life
it's just a fond farewell to a friend
it's not what i'm like
it's just a fond farewell to a friend
who couldn't get things right
fond farewell to a friend
i see you're leaving me and taking up with the enemy
the cold comfort of the in between
a little less than a human being
a little less than a happy high
a little less than a suicide
the only things that you really tried
this is not my life
it's just a fond farewell to a friend
it's not what i'm like
it's just a fond farewell to a friend
who couldn't get things right
fond farewell to a friend
this is not my life
it's just a fond farewell to a friend




segunda-feira, outubro 25, 2004

A Pluma do Conde

Não julguem que vos vou cansar com mais uma versão brincalhona, do tema mais popular nas pistas do último Verão, como a "pluma gay" (ver letra abaixo) dos Morancos (uma espécie de irmãos Wayan espanhóis mas estes são só dois).

A pluma que vos vou falar é caprichosa e acabou esta tarde de recusar o cargo de direcção do Diário de Notícias.

A Clara Ferreira Alves, que muito admiro e tanto gosto de ler, principalmente desde que ela passou a ser uma bleach girl (é mesmo "bleach" que queria escrever - ver a foto na sua Pluma Caprichosa no Expresso), ao declarar o seu "fraquinho pelo Castelo-Branco", no seu trabalho, "Os animais nossos amigos", no Expresso de 9 de Outubro, aproveitou para nos dizer que "as revistas, pouco habituadas a "griffes" verdadeiras, nem sabem escrever os nomes das "griffes" dele, amplamente citadas pelo próprio. E aparece Chanel com dois nn. Género: José tal e tal com a sua sacola Channel para meter a garrafa de Dom Pérignon.[...]José Castelo Branco seria uma razão para ver a "Quinta", que, suponho, faz por eles e por nós aquilo que a quinta da Paris Hilton e da sua amiga Nicole Richie (filha de Leonel Richie) fez na América."

Trocava esta informação por um Chá e um sKone às 5, na Brasileira, com a sua companhia, mas como sei que não iria aceitar digo-lhe aqui que como Chanel não se escreve com dois nn, Lionel não se escreve com um e. O nome do do Senhor sempre foi Lionel Richie (aka Lionel Brockman Richie, Jr.)

Perdoe-me, mas há Temptations que não conseguimos resistir.

P.S. Um scone para ti e um scone para mim but, please, don´t get stuck on me.

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Letra para acompanhar o video:


Marica ¿quién? marica tú, marica ¿yo?, marica haha
marica ¿quién? marica tú, marica ¿yo?, marica haha (bis)


Valor a la luz, si eres un gay tú,
piénsalo, es tu vida y si dicen po' que digan,
valor, valor, qué oscuro es un armario,
sal de ahí y vente aquí, tu destino es ser feliz,

Fiesta fiesta pluma pluma gay
Fiesta fiesta pluma pluma gay (bis)

Qué importa si el niño sale gay,
tú has nacido gay
aunque cueste, hay que gritarlo SOY GAY!!!!!!

Fiesta fiesta pluma pluma gay
Fiesta fiesta pluma pluma gay (bis).....

Dos Los Morancos

Vamos A La Playa

Na sua digressão global para promover Universal Audio temos que ir à La Playa, na Coruna, a 18 de Dezembro, para ver os Delgados. Tocam mais três datas em Espanha, uma delas em Madrid, na Arena, no dia 15, e as outras duas ficaram para Valencia e Barcelona. Com sorte, alguém os vai agarrar e trazê-los a Portugal no dia 19 e 20, caso eles estejam dispostos a tocar nestes dias livres que têm entre a Coruna e o espectáculo a 22 em Glasgow.


P.S. "Vamos A La Playa" de Righiera, um tema de uma grande profundidade poética lançado em disco e cassete pirata. Este single vendeu como pão quente em 1983.

ABC

Não sei porquê, mas alguém na TSF achou que "Miss The Girl", lançado em 1983, dos The Creatures (Siouxie e Budgie) era uma boa música para o genérico do "ABC da Europa" naquela rádio.

"Miss The Girl" encontra-se em cd na compilação "Bestiary" que vale a pena alguma atenção por aqueles que descobriram os Siouxie & The Banshees mas nunca ouviram esta faceta do casal Siouxie e Budgie.

sexta-feira, outubro 22, 2004

Ai Portugal, Portugal

Ainda dizem mal do Brasil. Quem é que em Portugal vai para a prisão por maus tratos a animais?


P.S. Título do post - inspiração dada por Jorge Palma.

Back to LIVE Back to REALITY

Quem inventou a pergunta "Qual é o seu tema preferido de sempre e que levaria para uma ilha deserta?", deveria ser enviado para a tal ilha de mãos a abanar e ficar por lá até as suas tíbias servirem para tocar tambor.

Só digo isto porque nunca irei para uma ilha deserta e, se fosse, iria com uma única missão: procurar as tíbias do inventor da pergunta.

Ontem, depois de gastar 15.99 Euros sem saber muito bem o que estava a levar para casa, isto porque na capa do dvd a única coisa que podiamos saber era: o nome do artista, os temas gravados, que tinha 140 minutos de acção, que foi editado pela Colombia/Sony, que é PAL e Dolby Digital. Nada de nos dizer se o DVD era mais alguma coisa como, por exemplo, se era apenas "stereo" ou estava preparado para 5.1 (5.1 = 6 canais de som). Isto já para não falar se exisitia algum conteúdo para além do concerto ao vivo.

Mais tarde, ao abrir a embalagem, constatei que esta era muito mais simpática do que as usuais caixas de plástico dos dvds. É uma embalagem semelhante aos digipacks dps cds mas em formato alongado normalmente usado nos dvd. Colocado numa estante, faz figura de pequeno livro. Só aí, para o meu gosto, ganhou logo uma estrela.

Lá dentro, para além do dvd, apenas encontramos um pequeno "booklet" com algumas fotos e os créditos dos temas.

Quanto ao conteúdo do dvd, posso-vos dizer que é, quanto a mim, superbo, pois possiblita que os portugueses vejam um dos concertos da última digressão de David Bowie que infelizmente não chegou a Portugal por motivos de saúde do artista.

O concerto que vemos neste dvd foi gravado em Novembro de 2003 na Irlanda.

A produção do concerto é muito simples mas sobejamente eficaz e entusiasmante.

O alinhamento e qualidade do som é muito boa e, na verdade, o dvd, apesar de não o indicar no exterior, permite que o ouçamos em 5.1 em vez de apenas em "stereo", o que faz toda a diferença para quem tem essa possibilidade.

Bowie não salta, não tem elevadores, nem foguetes, nem palcos que voam por cima do público porque a sua voz e a sua presença em palco, e a dos excelentes músicos que o acompanham ( Gerry Leonard, Sterling Campbell, Earl Slick, Gail Ann Dorsey, Catherine Russell e Mike Garson), são mais que suficientes para nos deixar maravilhados e colados ao que se passa em palco como se lá estivessemos.

O concerto começa com um "Rebel Rebel" diferente que, imediatamente, incendeia o público. É visível o entusiasmo que eles têm ao ver Bowie naquele início de actuação. Momentos depois "All The Young Dudes" deixa saudades. "The Loneliest Guy" tem uma produção vídeo de abrir a pestana tana. "The Man Who Sold The World" leva-me a mim a acreditar que este seu tema ficará sempre melhor na boca de Kurt Cobain (mesmo "unplugged"). Atenção também à grande prestação vocal de Gail Ann Dorsey em "Under Pressure". Há também "Life On Mars" com o público a dizer a letra linha a linha, "Changes", "Heroes", "Five Years" e, já no encore de três temas, "Hang on To Yourself" e, por útlimo, "Ziggy Stardust". Isto já para não falar em todos os outros que não mencionei. ( No total o dvd tem 30 temas.)

Para os fanáticos dos extras, "David Bowie - A Reality Tour", tem apenas uma área de "Jukebox", onde se podem escolher um conjunto de temas para ouvir em série. E não há mais nada. Nem reportagem. Nem entrevista. Nem Bowie a lavar os dentes.

Já sabem porque é que a pergunta sobre que tema preferido levaria para uma ilha deserta é tonta?

P.S. Título do post inspirado em "Back to Life" (1989) dos Soul II Soul

quinta-feira, outubro 21, 2004

BeBel Sem Fios

Não sei se ainda repetem as entrevistas do Carlos Vaz Marques (TSF) às tantas da manhã. Se o fizerem é lá para a uma de hoje, como era costume. Consultei o site da TSF e não tive resposta.

Se acontecer, tentem ouvir a entrevista a Bebel Gilberto que passou esta noite. Achei-a muito interessante e não por ser fã da Bebel porque não sou.

Nó no Dedo

Não esquecer.

Stone Again

Para os Joss Stonianos, ela actua hoje no Late com David Letterman. (Façam contas às horas porque o programa é em directo esta noite em Nova Iorque).

P.S. Não pensem que mudei de ideias sobre os exageros que se escreveram sobre a jovem.

OBRIGADO!

Obrigado a todos pelos mails e pela vossa vontade que o "Posso Ouvir Um Disco?" não morresse.

Levantou-se e voltou, graças a vós.

Vou tentar manter alguma frequência de posts mas não prometerei a mesma que o "Posso Ouvir Um Disco?" (versão 1). Farei o melhor que possível.


Um abraço!!!!

O Milagre da D. Peixeira

Hoje, nas minhas compras matinais, com couves, agriões e tomates de fora, uma Sra. Peixeira agarrou-se ao meu braço e suplicou-me:

- Por favor, Senhor Povd, faça alguma coisa para salvar o "Posso Ouvir Um Disco?".

Ao ver a Senhora com a lágrima ao canto do olho e escamas na ponta das pestanas tanas, eu tentei dar-lhe uma resposta que não a deixasse pelo chão, afogada em lágrimas e carapaus com cheiro a podridão.

- Minha Senhora, o que posso fazer...

- Senhor, hoje é o Terceiro Dia, ainda pode fazer o "Posso Ouvir Disco?" sair da tomba.

- A D. Elisa deve estar a querer passar o resto dos seus dias no inferno a ouvir os disparates do Bocage, não?

- Não, Senhor. Não, Senhor. Todos os dias antes de vir para a praça utilizava o crédito do meu Augusto para ir à net e ler o "Posso Ouvir Um Disco?"

- Não me diga que logo pela manhã ia assim ao sapo do seu marido...


- O Senhor sabe lá, ele ronca como uma alma penada sem os seus cereais matinais, nunca dá conta se lhe estou a ir ao sapo ou não. Ai, Meu Deus, por favor, Santíssima minha mãe que me acuda porque eu não passei bem estes trÊs dias sem o "Posso Ouvir o Disco?". Tremo todo o dia. Gasto uma quantidade não reciclável de lenços de papel. Ai, Senhor Povd, mi ajude.

- Minha Senhora, vou ver o que posso fazer por si.

terça-feira, outubro 19, 2004

OBRIGADO!

Obrigado pelos mails simpáticos que tenho recebido e pelos posts como este.

Dúvidas sobre discos ou bandas, podem continuar a escrever para: possoouvirumdisco@hotmail.com

Responderei logo que possível.

Um abraço,

Povd

segunda-feira, outubro 18, 2004

CLOSED!

Depois de 1,151 posts diários, o "Posso Ouvir Um Disco?" foi à vida, mesmo.

Obrigado pelas vossas visitas e agradeço também a todos que criaram um link dos seus blogs para este.

Um ABRAÇO para todos


Posso Ouvir Um Disco?
R.I.P.
Julho 2003 - Outubro 2004